domingo, 8 de agosto de 2010

Indignação.


É difícil dizer quão dolorosa é a traição, logo, é um golpe sem arma que te pega quando desprotegido. Isso me repeli me deixa em profundo estado de indignação, não consigo assimilar determinadas falhas na identidade do ser humano, se é que esse pode ser chamado assim. Não consigo aceitar quão baixo e frio ALGUÉM pode ser ao fazer outra pessoa se desabar em lágrimas e dor. Por que tocar o sentimento do outro se não tem intenção de proporcionar o mesmo? É tão gratificante ver um sorriso agradecendo pelos bons momentos. Por que insistir em ser falho, quando o perdão e a oportunidade de mudança está em mãos?
Quando me refiro a traição não digo por uma transa, por um beijo, mas sim todo o conjunto, desde os desejos à realização, palavras doem muito mais que um toque, e a dor que marca a pessoa traída é uma cicatriz que marca toda uma vida, a torna frágil e deprimida, é como se alguém pegasse tudo de melhor que você doou, situasse numa ampla bandeja de desilusão e cessasse fogo, enquanto as chamas cortam a alma de quem sofre o outro sorri. O pior é que o covarde desumano não carrega a farda de culpa, pelo contrário entrega com um belo laço vermelho, e adivinha?! No desfecho da história o traidor sai como se SUA confiança tivesse sido traída por não ter opções, já que chegar ao término sem dor optando por serem amigos era algo insustentável. Engraçado? Não, não é!
Eu não consigo entender essa falha no caráter, a incapacidade de honrar com compromisso que esse por si próprio resolveu assumir, será que não vê quão doloroso são todas as mentiras que por vezes o coração tolo do 'amante' insiste em acreditar, será que quem trai não percebe que o problema esta nele, logo, é ele que está insatisfeito consigo, brincar com os sentimentos que seja dum animal é encher um cartucho e descarregar numa roda de roleta russa. Esse que eu já não sei como chama-lo é descontrolado, mente a todo momento e se satisfaz com suas mentiras, seu fim é inevitável, lamento dizer seu fim e é ser inteiramente INFELIZ. Não que eu o deseje. Sem mais.

Um comentário:

Marcielli disse...
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A-deus!

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