sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Elas sempre foram individuais e hoje...

Continuam. Agora até as palavras lhe faltam, aquele outrem as tomou como água, tirou de sua boca sem tocá-las, para fora lançou ao vento e não foi em vão, expressam as vezes algo sem sentido para o mundo mas para ela não... Que sentido a vida leva? Como um caminho intransitável, uma história escrita em tortas linhas, um dia tiveram a possibilidade de viver uma história emoldurada por sentimentos recíprocos... Adulta, ela já viveu “sim e não”, e aceitou as diversas restrições que a vida impôs, várias... O amor já a fez chorar, ela rega amor, ela prega amor, somente ama, já perdeu o chão mas também bailou sozinha extremamente feliz sem música, amores ela já viveu dos errados e incertos aprendizado, historias ela tem para contar, a vida ainda a presenteia, ela viveu, ela vive. Já esteve perdida e ninguém nunca a encontraria caso ela não resolvesse se encontrar, ela é complicada e imprudente mas isso ela nunca omitiu, você consegue ouvir a chuva tocando o telhado? -O quarto esta frio apenas minhas pernas estão quentes e eu nem sei porque- A vida passa escassa mas ela deu vários passos iniciais, venceu barreiras com os pés sangrando, ela vive, trocou caricias, beijos, tocou alguém e não foi recíproco. Como lhe tocaram interiormente sem nenhuma intenção e não houve resposta. Palavras doces a fizeram feliz, palavras amargas a fizeram renascer, das vezes que esteve no poço e sozinha escalou até o topo sem nenhum grito de socorro, das vezes que esteve no chão e nenhuma mão a levantou ela fechou os olhos buscou força dentro de si e quando abriu os olhos lá estava ela em pé, das vezes que trancada em seu quarto saiu de si para fora do mundo desejou muitas vezes não voltar. Ela esta aqui falando nas entrelinhas, você a percebe? De olhos fechados ela também sente medo, ela não é uma muralha, ela não é intocável, ela tem medo quando se aproxima, ela tem medo quando a toca, ela tem medo do seu tom de voz e do jeito de falar, ela se afasta, afasta sua alma para um outro mundo, ela tem medo de ficar A SÓS. Ela sente medo de se entregar, sente medo de não ser... Medo do que o calor das suas mãos e do que esse calor causará, houve e há tempos, tudo o que estava tolhido retornou e ela? Ela diz coisas que não sente para que se afaste! O medo é não ser como se imagina por ambas as partes, e então o que fariam? Existem grilhões que as prendem e mesmo que digam adeus continuarão exatamente onde estão como se o tempo pausasse mesmo que saíssem do lugar. 
 



Elas nunca estiveram juntas e sempre se encontraram nos desencontros.
O que havia sobrado era muito&pouco e dissipou com o vento.
Com a ajuda de uma delas.





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