quinta-feira, 11 de julho de 2013

Ela gritou com a garganta sangrando




Isso é quase um pedido de socorro enquanto a garganta
é ligeiramente  ferida.
Seus olhos estão sem brilho, sua visão está ofuscada

- O que houve contigo, menina?

Sua voz já não é ouvida.
Os passos então arrastados,
carregando-a sem destino
Seus cabelos sempre amarrados
e mal penteados entregam,
ela não deveria ter saído
da cama, de casa...
Nem ter saído de si.
Ela luta, e se machuca...
Ela desiste.
Mas levanta,
encara
e encanta.
Logo em seguida desanda.
Passa um tempo só,
sozinha não se encontra mais
ela busca,
suplica,
batalha,
mas não conquista,
ela implora,
e espera
Que a calma construa o que a alma só não é capaz.


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